terça-feira, 13 de junho de 2017

Pai que confessou ter estuprado as cinco filhas indígenas no Amapá vai cumprir 14 anos de prisão

Meninas, à época do crime, tinham idades entre 5 a 14 anos (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

Cumpre pena há 1 ano e meio no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), o homem condenado por abusar sexualmente das cinco filhas indígenas, à época com idades entre 5 e 14 anos. Os crimes aconteceram no sítio da família em Oiapoque, a 590 quilômetros de Macapá.

O caso gerou grande repercussão na cidade após Raimundo de Almeida, de 50 anos, confessar que mantinha relações com as filhas, com quem morava na propriedade rural próxima à sede do município. Ele ficou com as meninas após se separar da mãe, uma indígena da tribo Karipuna.
Raimundo foi preso em 25 de novembro de 2015 após denúncia da mãe, que desconfiou do comportamento de uma das filhas. Após ser preso, ele declarou à Rede Amazônica no Amapá que considerava normal a atitude.
A pena imposta pela Justiça, em março de 2016, foi de 14 anos de reclusão em regime fechado, sem direito ao pagamento de multa e sem condições de responder inicialmente em liberdade. As meninas, que confessaram os abusos à polícia, estão morando com a mãe.
Filhas eram como mulheres’
De acordo com o conteúdo da sentença as filhas, de 5, 6, 10, 12 e 14 anos, relataram que os estupros aconteceram mais de uma vez, e que após a separação da esposa, as meninas eram usadas como “mulheres”. “Afirmaram que quando o réu queria praticar sexo, não deixava a vítima da vez ir para a escola, quando as demais iriam, e praticava sexo com a filha que ficasse em casa por sua ordem. Também todas afirmaram que ele ameaçava-as e violentava-as caso contassem a alguém”, descreve a sentença, assinada pela juíza Laura Costeira Araújo de Oliveira.
Apesar de ter confessado à polícia, Raimundo negou em juízo as acusações. A magistrada detalhou na sentença a grave consequência psicológica causada nas meninas após os abusos, que de acordo com a denúncia do Ministério Público do Amapá (MP-AP), aconteceram ao longo de três anos

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