segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Br 135 é considerada a mais perigosa do estado do MAranhão


20130825082915705379aA BR-135 permanece no topo das rodovias mais perigosas do Maranhão, mas, em comparação com o ano passado, as ocorrências diminuíram em cerca de 16%, segundo dados do Núcleo de Registros de Acidentes e Medicina Rodoviária (Nuram) da Polícia Rodoviária Federal do Maranhão (PRF-MA). De janeiro a 31 de maio deste ano foram registrados 208 acidentes. No mesmo período do ano passado foram 248. Apesar da diminuição, os registros são maiores que os ocorridos nas rodovias 222, 226, 230 e 402 no Estado.

Os números de feridos também sofreram queda, sendo 77 com 44 ferimentos leves e 29 graves este ano; ano passado, 107, sendo 50 leves e 57 graves. Na BR-135 trafegam cera de 700 veículos por hora, sendo que nos feriados, aumenta para a média de 1.500 veículos por hora. A falta de acostamento e deficiências na sinalização contribui para o índice de acidentes, principalmente, em Campo de Perizes. Os assaltos frequentes estão entre os outros problemas enfrentados pela comunidade do entorno e por quem trafega. A média é de cinco prisões em uma semana, segundo o comando do 6º Pelotão da Polícia Militar da Estiva, que atua no entorno. Situação que deve ser modificada com a conclusão das obras de ampliação neste trecho.
O número de acidentes frontais, que acontecem com maior incidência na rodovia, também deve diminuir segundo espera o Dnit-MA. De acordo com o órgão, a principal causa de acidentes em Campo de Perizes se deve ao fato do trecho ser reto, e, na maior parte, ocorrem batidas frontais, que geralmente culminam em casos de morte. Com a duplicação, o risco será menor, pois os veículos trafegarão em uma via mais ampla, sendo cada uma com um único sentido. Quem mora ao longo da via, nos bairros Estiva, Maracanã e Vila Maranhão, conhecem bem os problemas e riscos enfrentados.
Nascido e criado no bairro Estiva, km 2 da Br 135, o comerciante Jose Cloude Rodrigues, 29 anos, diz que os assaltos na área estão tirando o sono de moradores, comerciantes e condutores. “É de dia ou de noite. Eles não têm mais hora. É só cair a noite que aqui ninguém mais anda em paz”, diz ele, que se recolhe em casa mais cedo, para não ser alvo. José mora com a mulher e dois filhos pequenos que os ajudam na venda de mariscos e peixes, trabalho que garante o sustento.
Mas, até trabalhar está difícil. “A gente ‘tá perdendo cliente. Nas horas que mais poderiam vender, os motoristas têm medo, porque é a onda de assaltos”, aponta o também vendedor, Carlos Magnos Silva, 32 anos. A cozinheira Maria José da silva, 45 anos, diz já ter presenciado vários assaltos e os suspeitos são os mesmos. “A polícia até prende, mas eles não passam às vezes nem um dia solto”, afirma.
Polícia intensifica rondas
Em reforço ao trabalho dos policiais na barreira, a viatura da área intensificou as rondas, que agora, são realizadas a cada meia hora. Os pontos são focos de assaltos, a exemplo da ponte de Estreito dos Mosquitos. A equipe realiza ainda incursões em estabelecimentos comerciais do entorno, além de orientar condutores sobre os riscos de parar no ponto mais crítico, na barreira. “Os suspeitos ficam entocados na área de matagal, à espera das vítimas”, explica o comandante do 6º Pelotão da Polícia Militar da Estiva, tenente Sebastião Maciel. Os horários mais críticos são das 22h em diante, mas há investidas também durante o dia. Basta formar um engarrafamento para iniciar a onda de assaltos.
O trecho onde mais há reclamações é após a ponte de Estreito dos Mosquitos. Os suspeitos se aproveitam do trânsito parado e investem contra condutores. Aparelho celular, relógios, demais acessórios e dinheiro são o que despertam interesse. Os veículos, geralmente não são levados. “O interesse deles é manter o vício. Por isso, roubam objetos de venda fácil para poderem comprar drogas”, informa o comandante. Ele diz ainda que a média é de cinco prisões por semana, mas as ocorrências são bem maiores. Alguns casos são resolvidos na hora com os envolvidos, como discussões entre vizinhos. Sete homens da militar atuam nas rondas em viaturas e na barreira, cobrindo a área 24 horas.
Sinalização
Para garantir mais segurança à população e evitar atropelamentos, a BR 135 teve instalados ao longo da via, 12 redutores de velocidade – entre o km 1.6 (Vila Itamar) e km 24 (Bacabeira). O equipamento registra imagens e fiscaliza a redução pontual de velocidade em trechos considerados críticos ou de intensa travessia de pedestres (escolas, hospitais, povoados etc). A instalação é parte de trabalho do Dnit na sinalização com redutores de velocidade e barreiras eletrônicas em todas as BRs do Estado.
Quem ultrapassar os 60 quilômetros por hora será autuado e pode ser punido com multa, perda de pontos na habilitação e a suspensão do direito de dirigir. A fiscalização é feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Os equipamentos estavam em teste desde novembro passado. Os redutores serão instalados em mais 27 pontos da rodovia, exceto no trecho de Campo de Perizes, que está em obras. Também serão contempladas as BRs 010, 135, 222, 226, 230 e 316 com 82 equipamentos, entre controladores de velocidade e barreiras eletrônicas.
Com informações da PRF.
 
do Blog do Luis Cardoso

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