O governo adiou para hoje (29) a data limite para assinatura de
acordos com as categorias em greve. A Confederação dos Trabalhadores no
Serviço Publico Federal (Condsef), que representa cerca de 80% dos
servidores públicos federais, decidiu aceitar a proposta de reajuste
oferecida pelo governo. No entanto, o ato que ratifica o consenso entre
as partes deve ocorrer na manhã desta quarta-feira.
Segundo o secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, a mudança na
data da assinatura do acordo não altera a decisão da entidade. “Só
queremos ter tempo para ler a minuta do acordo com calma, para não dar
problema depois de assinar. Mas a mudança na data não vai interferir em
nada, a decisão já foi tomada”.
Costa destacou que os funcionários ligados à entidade vão receber
aumento que pode variar entre 14% e 37%, em alguns casos, devido a
correção de distorções. Mesmo com o percentual alto, o impacto sobre a
folha de pagamento não ultrapassa o teto oferecido pelo governo que é de
15,8%, fatiados em três anos, a partir de 2013.
“Nós entendemos que a proposta ficou distante da nossa pauta, mas em
contrapartida a categoria tem a maturidade de entender que saímos de
zero para algum percentual. Foi uma vitória do movimento quebrar a
intransigência do governo Dilma”, comentou Costa.
O acordo vai beneficiar funcionários de 18 carreiras do Plano Geral de
Cargos do Poder Executivo (PGPE), da Previdência, Saúde e Trabalho
(CPST) e correlatas, também chamada de “carreirão”. Receberão aumento os
servidores da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Fundação Nacional do
Índio (Funai), Arquivo Nacional, Imprensa Nacional, Museu do Índio,
Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) e Secretaria de Patrimônio da
União.
O reajuste também beneficia os funcionários dos ministérios da Saúde,
Previdência, Trabalho, Cultura, Fazenda, Agricultura, Planejamento,
Justiça, Transportes e Integração Nacional, além dos cargos
administrativos da Polícia Rodoviária Federal.
Da Agencia Brasil
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