Em recente discurso, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou duramente os deputados federais Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos filiados ao Partido Liberal (PL), chamando-os de “marginais” e prometendo pressionar pela expulsão deles do partido. A declaração foi motivada por operações de busca e apreensão realizadas nas residências dos dois parlamentares, ligadas a investigações de corrupção.
Bolsonaro, que é presidente de honra do PL, afirmou que não vê como o partido pode continuar defendendo valores éticos enquanto mantém em seus quadros deputados envolvidos em escândalos. Ele destacou a necessidade de uma postura firme, sugerindo que, se o PL quiser se manter como uma legenda confiável e diferenciada, deve expulsar os dois deputados: “Ou expulsa esses dois, ou então fica difícil falar que o PL é um partido diferente.”
O ex-presidente mencionou sua insatisfação com a forma como o PL está lidando com a situação, principalmente no Maranhão, Estado dos dois parlamentares. Segundo ele, a continuidade de Josimar e Pastor Gil no partido prejudica a imagem do PL e coloca em risco o apoio popular. “Maranhão não vai ficar como está… não se passa a mão na cabeça de marginais”, afirmou Bolsonaro, deixando claro seu descontentamento.
Além disso, Bolsonaro destacou que, embora tenha gratidão por Valdemar Costa Neto, presidente do partido, ele não pode ficar em silêncio diante do que chamou de “repetidos casos de corrupção” envolvendo os deputados. A fala veio acompanhada de uma sinalização sobre o futuro político do ex-presidente: “Candidato para 2026 é Jair Messias Bolsonaro”.
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