segunda-feira, 26 de março de 2018

Jovem tatuado na testa em 2017 foi preso sábado(24/03) por furto a mercadinho

No ano passado, aos 17 anos, Ruan protagonizou um caso que ganhou até mesmo repercussão mundial.

Ruan Rocha da Silva, jovem de 18 anos, que em 2017 foi tatuado na testa após supostamente roubar uma bicicleta, foi detido em flagrante na noite de sábado após furtar um mercado em Mariporã, São Paulo.

Por volta das 19h40, o dono do estabelecimento na Rodovia Arão Sham, no bairro Jardim Nippon, viu o jovem esconder produtos dentro da própria roupa e abordou Ruan na saída do estabelecimento comercial. Ruan estava com cinco frascos de desodorante.

A polícia foi chamada até o local. Ruan foi levado para a delegacia de Mairiporã e autuado por furto a estabelecimento comercial. Uma fiança de R$ 1 mil foi paga e ele vai responder ao crime em liberdade.

No ano passado, aos 17 anos, Ruan protagonizou um caso que ganhou até mesmo repercussão mundial. O jovem foi marcado na testa com a inscrição: “eu sou ladrão e vacilão” por Ronildo Moreira de Araujo, de 29 anos, e Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27. Eles acusaram o jovem de roubar uma bicicleta de um homem sem perna em São Bernardo do Campo, São Paulo. Na época, Ruan negou ter cometido qualquer furto. O tatuador, Maycon Wesley, e seu amigo filmaram o momento da tortura e o vídeo foi divulgado nas redes sociais. A dupla foi presa em flagrante por tortura.


A versão do crime segundo Ruan é de que ele estava alcoolizado e drogado quando viu a porta de uma pensão aberta e entrou. Ali, foi pego pelos dois homens, que amarraram suas mãos e pernas e fizeram a tatuagem. Depois disso ainda saíram com ele pelas ruas, mostrando a tatuagem para outras pessoas, antes de o deixarem ir embora.

O jovem parou de estudar na oitava série do ensino fundamental. Por conta da dependência química, ele foi acompanhado pelo Conselho Tutelar e chegou a fazer tratamento no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de São Bernardo do Campo.

Quando foi torturado, Ruan vivia com a avó e um tio em uma casa do bairro de classe média Ipê, no ABC paulista. Nenhum dos adultos, porém, tinha renda fixa e a família enfrentava um processo que podia despejá-los do imóvel.

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