Segundo pesquisa, para isso é necessário tomar 3 xícaras por dia
"O nosso estudo indica que os consumidores habituais de café que bebem mais de três taças por dia têm menores probabilidades de ter tumores na próstata; naturalmente é bom que os excessos que podem ter efeitos negativos de outro tipo sejam evitados", afirmou Francesco Facchiano, um dos estudiosos envolvidos na pesquisa.
O café, melhor se não for descafeinado, pode representar uma arma na ajuda da prevenção do câncer de próstata.
De acordo com um estudo italiano, três xícaras da bebida por dia,
principalmente se for preparada a la italiana, pode reduzir em mais de
50% o risco deste tumor. Essa foi a principal conclusão de uma pesquisa
realizada por especialistas do Instituto Neurologico Mediterraneo de
Pozzilli (Irccs Neuromed) em colaboração com o Instituto Superior de
Saúde e com o Istituto Dermopatico dell'Immacolata de Roma (IDI),
conduzida por George Pounis, do Neuromed, e publicada na revista
"International Journal of Cancer".Os pesquisadores italianos
estudaram o consumo de café de cerca de 7 mil homens residentes da
região do Molise e que participam do projeto epidemiológico Moli-sani.
"Analisando os costumes relativos ao consumo de café e os casos de
câncer de próstata registrados na amostra, pudemos evidenciar uma
diminuição do risco, de 53%, nas [pessoas] que bebiam mais de três taças
por dia", disse Pounis. Já na segunda parte do estudo, os pesquisadores
testaram as ações dos extratos de café com ou sem cafeína nas células
de tumores em proveta.
Os primeiros mostraram a capacidade de reduzir significantemente o
crescimento das células cancerígenas e a capacidade de se formar uma
metástase. O efeito do café em grande parte desaparece com o
descafeinado, sinal que o efeito benéfico observado é muito
provavelmente devido à cafeína em si mais do que a outras substâncias
contidas na bebida.
"O nosso estudo indica que os consumidores habituais de café que bebem mais de três taças por dia têm menores probabilidades de ter tumores na próstata; naturalmente é bom que os excessos que podem ter efeitos negativos de outro tipo sejam evitados", afirmou Francesco Facchiano, um dos estudiosos envolvidos na pesquisa.
Já a italiana Licia Iacoviello, outra pesquisadora do estudo disse que
também é necessário levar em conta que a pesquisa se relaciona "com uma
população que bebe o café rigorosamente a la italiana, ou seja, com alta
pressão e com a temperatura da água muito elevada" e que "este método,
diferente dos seguidos em outras áreas do mundo, pode determinar uma
maior concentração de substâncias bioativas"
Em 1991, o café foi incluído em uma lista em que aparecia como "provável causador" de câncer de bexiga. Porém agora, após analisar cerca de 500 estudos publicados nos últimos 25 anos sobre a bebida, os especialistas afirmaram que não existe qualquer evidência da relação entre o câncer de bexiga - ou qualquer outro tipo de tumor - e o amado cafezinho. Na realidade, com essa revisão de estudos, os especialistas chegaram à conclusão que o café protege contra duas formas de tumores: aquele que atinge o fígado e outro que atinge o útero. (ANSA
Em 1991, o café foi incluído em uma lista em que aparecia como "provável causador" de câncer de bexiga. Porém agora, após analisar cerca de 500 estudos publicados nos últimos 25 anos sobre a bebida, os especialistas afirmaram que não existe qualquer evidência da relação entre o câncer de bexiga - ou qualquer outro tipo de tumor - e o amado cafezinho. Na realidade, com essa revisão de estudos, os especialistas chegaram à conclusão que o café protege contra duas formas de tumores: aquele que atinge o fígado e outro que atinge o útero. (ANSA