quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Promotor concede entrevista coletiva sobre denúncia de canibalismo em Pedrinhas e que tem bandido de Bacabal com um dos acusados


Geovanin, bandido acusado de canibalismo.
O promotor de justiça Gilberto Câmara França Júnior, atuando na 28ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, denunciou, no dia 13 de outubro, quatro integrantes da facção criminosa Anjos da Morte pelo homicídio de Edson Carlos Mesquita da Silva, ocorrido em dezembro de 2013, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Foram denunciados por homicídio triplamente qualificado  Geovane Sousa Palhano, o “Geovanin” ou “Bacabal”; Rones Lopes da Silva, o “Rony Boy”; Enilson Vando Matos Pereira, o “Sapato”; e Samyro Rocha de Souza, o “Satanás”.
Segundo o Ministério Público, no dia 23 de dezembro de 2013, a vítima teria se desentendido com um preso não identificado no inquérito policial, chamado de Indivíduo X, além de ofender Rony Boy, chefe da facção criminosa preso no Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Em seguida, Indivíduo X, com o auxílio de Geovane Palhano, o “Geovanin”, e Joelson da Silva Moreira, o “Índio”, atualmente falecido, amarraram e torturaram a vítima por várias horas dentro de uma cela no Presídio São Luís II, uma das oito unidades que compõem o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Durante a sessão de tortura, Enilson Pereira, o “Sapato”, facultou duas alternativas para encerrar o sofrimento da vítima: soltá-la ou matá-la. Diante do impasse, “Geovanin” resolveu ligar para Rony Boy e e Bruno (ainda não identificado pelo Ministério Público) que estavam no estabelecimento prisional federal. A ordem foi matar a vítima e entregar o corpo ao diretor do presídio.
Edson foi morto com várias facadas por Indivíduo X, Geovanin, Sapato e Satanás. No dia seguinte, o corpo foi esquartejado e salgado com a intenção de ocultar o odor e espalhar os pedaços sem levantar suspeita, ocultando o crime.
Canibalismo
Após o esquartejamento, Geovanin, Satanás e Índio assaram o fígado de Edson da Silva e o comeram, dividindo o órgão com outros detentos. O corpo foi dividido em 59 partes e os restos mortais espalhados em sacos plásticos e jogados em lixeiras.
Um funcionário da limpeza encontrou partes do corpo nas lixeiras e comunicou ao chefe de segurança do presídio, Valfredo Rocha Filho. Com o auxílio do Grupo Especial de Operações Prisionais (GEOP), foi identificada a falta da vítima, que havia sido registrada com um nome falso, Antônio Filho Rodrigues de Lima. “Esse registro de entrada com o nome falso atrasou a identificação”, explica o promotor de justiça.
A identificação dos restos mortais foi feita pelo cunhado de Edson da Silva, por meio de uma tatuagem. O caso só foi descoberto porque uma testemunha secreta denunciou o fato à autoridade policial.
“Todas as informações prestadas por essa testemunha-chave, que tem a identidade preservada, foram confirmadas pelos laudos técnicos”, esclarece Gilberto Câmara Júnior.
Caso a denúncia seja aceita pelo Poder Judiciário e os acusados sejam condenados, eles podem obter pena de até 40 anos pelo crime de homicídio triplamente qualificado. As três qualificações são: motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
 
do Blog do Sergio Matias

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