quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Vale espiona movimentos sociais no Maranhão

As graves informações vêm do blog de Itevaldo Jr.
A mineradora espiona a rede Justiça nos Trilhos, sediado em Açailândia, e o MST. Reportagem veiculada pela Agência Pública no mês passado intitulada “Vazamento de informações expõe espionagem da Vale” revela provas contundentes do esquema de espionagem da Vale junto aos Movimentos Sociais.
A rede Justiça nos Trilhos é um dos principais alvos da segurança da Vale, que reúne diversas entidades de direitos humanos em defesa da população atingida pelas atividades do polo exportador. Os arapongas da Vale, por exemplo, montaram um dossiê sobre Padre Dario um dos coordenadores da rede.
Ex-funcionário do Departamento de Segurança Empresarial, André Luis Costa de Almeida, revelou ao Ministério Público Federal (MPF) o que sabe sobre a área de vigilância e inteligência da Vale S.A, onde trabalhou durante oito anos.
“Um exemplo de pedido direto (à Network) foi a infiltração de um agente no movimento Justiça nos Trilhos pelo Gerente Geral de Segurança Norte, Roberto Monteiro”, diz, mostrando um demonstrativo de junho de 2011, com o pagamento total de R$247.807,74 a Network.  Ali, na prestação de contas do Escritório Norte (Pará e Maranhão), no item “Rede Açailândia”, consta a despesa de R$ 1.635,00 referente ao “recrutamento de colaborador de nível superior, em fase experimental, para atuar junto à Justiça nos Trilhos e outras atividades dos MS (Movimentos Sociais) em Açailândia/Maranhão”, revelou André de Almeida. Leia o documento aqui.
A rede Justiça nos Trilhos é uma das articuladoras do movimento Atingidos pela Vale, do qual participam sindicalistas e lideranças comunitárias de diversos Estados e de outros países onde a multinacional atua – são mais de 30 -, comandada pela sede no Rio de Janeiro. Essa articulação promoveu uma votação mundial pela Internet que deu à Vale o troféu de “Pior Empresa do Mundo” de 2012.
Há mais de dois anos, a rede trava uma batalha judicial com a Vale contra as obras de ampliação da ferrovia – feitas sem licenciamento ambiental – para escoar a produção em expansão das minas de Carajás, impactando ainda mais a vida das comunidades que vivem no entorno dos trilhos por onde circulam gigantescas composições ferroviárias, de 9 a 12 vezes por dia, cortando reservas ambientais e território indígena e quilombola.

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