O título pode até ter vários sentidos, aplicado ao contexto político em
que vive o deputado federal Domingos Dutra (até agora) do PT maranhense.
No programa Pânico na Band de ontem (18), Dutra em entrevista, expunha sua visão sobre o atual momento de pós-manifestações. Quando perguntado da sua saída do PT, chorou na frente das câmeras. De consolo, os carinhos de Sabrina Sato.
Algumas frases de Dutra na matéria:
"Pra quem tem dignidade, pra quem tem caráter... é incompatível". [Sobre sua saída do PT]
"A melhor forma de educação de um país, não é a escola nem a universidade, é a luta social."
"Radicalizar pela democracia."
Dutra foi citado pela reportagem do Pânico como um dos fundadores do PT. O quadro mais engajado do programa tinha como objetivo levantar a questão: protestar realmente mudou alguma coisa?
Na última narração de Emílio Surita, um pensamento da maior lucidez. "Em
2014, o povo que saiu as ruas pra pedir mudanças, pode também definir o
rumo do país. Mas a arma para isso, não serão os dizeres em cartazes e
postados em redes sociais. A arma mesmo, para conseguir mudar o Brasil é
seu voto. Pense bem, para não ter que protestar de novo."
Cobertura muito mais eloquente do que qualquer jornalístico pseudo-imparcial. Isenção precisa ter posicionamento. Sem ser preciso chorar.
do blog do MArcial Lima