sexta-feira, 10 de maio de 2013

Crack, a droga que está destruido nossos jovens.

Ontem assiti ao jornal hoje, e vi uma matéria que se tratava de pessoas com problema de dependência quimica, principalmente de usuários de Crack, eu já trabalho com prevenção ao uso de substância entorpecentes há muito tempo, e sinceramente aquela matéria me tocou muito. A cidade de Chapadinha como está acontecendo em todo Brasil está sendo vitima da onda avassaladora do Crack, inclusive já tem uma cracolândia as margens da BR 222.

A violencia em Chapadinha tem aumentado de forma assustadora, e em parte esse aumento é causado pelo consumo e venda do Crack, que está matando e destruindo familias em Chapadinha. Do cachimbo improvisado até o cérebro, a fumaça mais perigosa no mundo das drogas causa impactos destruidores no organismo, abrindo a porta para doenças gravíssimas.


O crack é uma mistura barata da pasta-base de cocaína com bicarbonato de sódio e água. Depois de aquecido a mais de 100ºC e passado por um processo de decantação, as substâncias líquidas e sólidas são separadas. E é no resfriamento desta parte sólida que surge a pedra de crack, super concentrada com os princípios ativos da cocaína. Como não existe nenhum tipo de controle, há quem produza o crack com outras substâncias tóxicas, como o cimento, ácido sulfúrico, acetona e até soda cáustica, assim, a droga fica bem mais econômica.

Esta droga chega ao cérebro de oito a doze segundos e provoca a sensação de intensa euforia e autoconfiança por até dez minutos. O sentimento se assemelha com vários orgasmos e é tão forte que faz com que a pessoa queira fumar outra vez e o mais rápido possível. É fumando uma pedra após a outra, simplesmente pelo prazer da sensação, que o vício chega sem nem ser convidado. Então, o crack se torna uma necessidade, não mais um prazer.

Para Nelson Hossri, especialista em Dependência Química pela Unifesp e idealizador do movimento “Sou feliz sem drogas”, o crack é a droga mais perigosa. “Costumo dizer que a pior droga que existe é aquela que você não consegue largar e o torna dependente. Mas o crack é devastador, pelo fato do seu efeito ser rápido, a chance de vício é maior, fora os efeitos colaterais que são violentos”, conta.

A dependência pode causar doenças pulmonares e cardíacas, sintomas digestivos e alterações na produção e captação de neurotransmissores. O organismo começa a funcionar em função da droga, então, a pessoa não dorme e não come, por isso tantos usuários emagrecem rapidamente. No pulmão a fumaça gera lesão que causa disfunções, ainda mais por causa da falta de nutrientes de alimentos. O dependente fica vulnerável a doenças como pneumonia e tuberculose, além de tosse, falta de ar e dores no peito.

Com a sensação de euforia, causada pelo crack, há um crescimento de adrenalina no corpo, aumentando, assim, a frequência cardíaca e a pressão arterial. Os problemas que podem ser causados são os cardiovasculares, como o infarto ou o derrame. A droga também pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, ou seja, a rabsomiólise, quando um músculo esquelético se quebra por causa da lesão no tecido. Isso pode acontecer por causa da alta temperatura da fumaça, que queima o tecido da laringe, traqueia e brônquios.

Já no sistema neurológico, o crack altera o humor por causa dos danos no cérebro e das perdas de função dos neurônios. O viciado fica com deficiência de memória, atenção e concentração e pode levá-los a fazer escolhas imediatas, sem avaliar as consequências para o futuro. Alguns dependentes desenvolvem sintomas psiquiátricos, psicóticos e ansiosos, como a depressão, o delírio ou os ataques de pânico.
Conheça os sinais que um dependente de crack tem:

O Brasil concentra o maior número de usuários de crack do mundo. O preço da pedra varia de R$0,50 até R$10,00, dependendo do quão puro é do tamanho dela. “O principal perfil dos usuários de crack eram as pessoas menos favorecidas, como as classes C, D e E. Hoje a situação mudou e atinge de forma excessiva todas as classes, inclusive os mais favorecidos (classes A e B)”, explica Nelson.

Não só prejuízos pessoais, como também prejuízos a terceiros pode causar a dependência do crack. A droga se torna a vida do usuário, então, ele deixa de sentir prazer em outros aspectos da vida, como por exemplo, o convívio com amigos e parentes. Além de colocar em risco a própria saúde, coloca também a segurança de pessoas próximas.

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