sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Uma Policia na UTI


Longe das manchetes, a realidade de muitos policiais militares na guerra contra o crime é cruel. Agentes com anos e até décadas de corporação tentam o suicídio. Um Policial recebe um salário miseravel. Se afastados, eles ficam sem as gratificações e o salário cai pela metade. Nas ruas, o desafio que eles têm é grande: frear a criminalidade sendo ela da maior ou da menor cidade do país.

È triste saber que só este ano no estado mais rico da federação, 21 agentes se mataram e outros 24 tentaram e não conseguiram. Em 2010, foram 17 suicídio e 32 tentativas. No ano passado, 21 PMs se mataram e 30 tentaram.

A instituição Polícia Militar não importando qual seja o estado não admite esta realidade, mas são fatos reais estudo comprovam que das instituições o maior numero de suidio está entre policiais, 

Respeitando a memória dos que se suicidaram e respeitando os seus motivos, fiz umma ampla pesquisa para tentar entender esse acontecimento, e descobri em um artigo escrito por Júlio Santos, que alguns fatores os conduziram ao suicídio nesta classe profissional:
1. A disponibilidade da arma – Estes elementos têm ao seu dispor um meio fácil de utilizar para atingir o objectivo (ao contrário do escorpião, o Homem com a sua inteligência, necessita sempre de um factor externo para se suicidar);
2. A frustração profissional
a. A relação Vencimento/responsabilidade é muito desfavorável;
b. A motivação que leva muitos jovens a esta profissão é o “emprego para toda a vida”. Temos de nos capacitar que esse conceito acabou. Os conselhos que nós, os dos 50 anos, damos como pais neste sentido estão errados e deixam os nossos filhos frustrados;
c. Estas profissões estão sujeitas a constantes situações de pressão. Muitas das vezes, não contra as pessoas presentes, mas contra o que elas representam ou os intervenientes crêem que eles representam. Como exemplo basta analisar uma recente manifestação de estudantes; os Agentes da Autoridade são chamados para repor a ordem pública e um empurrão de um Agente é transformado pelos restantes presentes e os media numa agressão. Estas injustiças deixam qualquer ser humano, por muito bem preparado que esteja, fora de si.
d. Os sucessivos encontros com marginais a praticar o mesmo tipo de crime (por vezes acompanhado de ameaças a própria integridade do Agente), depois de sucessivas detenções e outras tantas libertações pelo Tribunal;
e. A falta muitas vezes de uma palavra de apreço por parte dos superiores, que decerto também têm as suas dificuldades como seres humanos, mas têm a responsabilidade da chefia. Não estamos a referir só os chefes directos, mas os mais graduados, aqueles que agora se questionam o porquê de tanto suicídio;
f. As sucessivas promessas não cumpridas de evoluções na carreira acompanhadas de avaliações de desempenho deficientes;
g. As muito defeituosas condições de trabalho associadas à falta de meios;
h. As horas e horas de folga perdidas nos Tribunais aguardando criminosos que não comparecem;

3. Os conflitos familiares – Espelho em parte de alguns aspectos focados no ponto anterior. Quem resiste de “cara alegre” a ver o seu ou sua companheiro(a) a arriscar diariamente a vida a troco de muito pouco dinheiro, respeito, descanso, etc.. Também desse lado é necessário ser herói. Saber entender tantas dificuldades e frustrações.

4. As relações interpessoais com os colegas e superiores – A maioria a viver as mesmas dificuldades é difícil manter um espírito de equipa coesa. Existem casos em que o elemento se isola, distancia-se do objectivo profissional e os colegas e superiores preocupados que estão também com os seus equilíbrios não olham para o lado, não há tempo, não há paciência, não há motivação, para não deixar ninguém para trás. Alguns ficam! Ficam da pior maneira. Iniciam vidas duplas, por vezes associadas à criminalidade ou então cometem erros no exercício do desempenho que só vêm agravar o seu já débil equilíbrio emocional.

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Por volta do meio dia de ontem (27), o menor N R de S S, 17 anos de idade sofreu uma Tentativa de latrocínio, o crime ocorre na  Rua n° 29 d...