Tenho acompanhado com bastante atenção ao que está acontecendo na politica partidária de Chapadinha, e infelizmente o que se tem visto é um aumento da violência por parte de algumas pessoas, a Violência, é um sintoma de algo mais profundo e inquietante que está ocorrendo na nossa Chapadinha e em outras cidades. Trata-se de um processo de ameaças, atentados a lideranças comunitárias, políticas e sociais. Muitos desses atos são camuflados de forma que pareçam ser algo corriqueiro.
A certesa da impunidade tem contribuido e muito para esse aumento. Todo esse quadro nebuloso de ameaças e atentados lança uma série de indagações que precisam ser respondidas pelas autoridades governamentais e policiais. Quem e que interesses estão por trás das ameaças e dos atentados? Que especie de politica está acontecendo por aqui? Vamos voltar ao passado?
Determinados interesses políticos? Determinados grupos políticos e o crime organizado articulados entre si? O fato é que existem evidências suficientes que indicam algo mais que mera coincidência entre essas ameaças e essas atitudes praticas por aqui.
Falando de Passado, na década de 1990 a opinião pública brasileira e mundial ficou estarrecida com os massacres cometidos pela polícia contra os movimentos camponeses, agora as mortes são efetuadas por pistoleiros. Há indicações de que chegam a existir cooperativas de pistoleiros, principalmente no Norte e no Nordeste. Alguns pistoleiros são funcionários de fazendeiros, que, às vezes, os emprestam a fazendeiros de outros estados para executarem sentenças de morte. É justamente este novo "modus operandi" da violência contra lideranças comunitárias e políticas, tanto no Pará quanto em São Paulo, que sugere um processo de "colombianização" do Brasil.
A outra face desse aumento da violência política se apresenta com a fisionomia da deterioração da autoridade e da presença do estado e da falência da segurança pública. Criminosos e corruptos sentem-se à vontade para agir impunemente contra quem atrapalhe seus interesses. A falência da segurança pública e o enfraquecimento da autoridade governamental são patentes não só quando se generaliza esta violência política, mas também quando a guerra do tráfico fecha o comércio, decreta o toque de recolher em favelas, e quando não há mecanismos para fiscalizar e punir o dinheiro sujo do crime organizado.
A minha Chapadinha não tem lugar para este tipo de politica, ameaças, agressões, xingamento, não fazem parte de um processo politico civilizado, em Chapadinha até agora impera a Democracia e não podemos essa democracia sucumbir diante de alguns despreparados, viva a Democracia.
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