terça-feira, 22 de março de 2011

O Uso do Capacete

De acordo com uma pesquisa realizada em cinco países da Europa (França, Alemanha, Holanda, Espanha e Itália), com uma amostra de 1.844 entrevistados, no ano de 2008, o uso do capacete em casos de acidentes envolvendo motocicletas preveniu ou reduziu as lesões na área da cabeça em até 68,7%. Se aplicássemos este resultado no Brasil (sem levar em conta as especificidades de cada país), onde, segundo dados divulgados pelo IBT, Instituto Brasileiro de Trânsito, ocorrem cerca de 1.440 acidentes com veículos de duas rodas por dia, em um ano 365 mil motociclistas e seus acompanhantes seriam salvos ou teriam os danos amenizados apenas com a utilização deste item de proteção que, diga-se de passagem, é obrigatório. Isto porque, apesar de muitos não fazerem ideia da gravidade, uma simples queda de moto a 36 km/h equivale a cair do segundo andar de um prédio. Enquanto que a uma velocidade de 60 km/h, o condutor pode arrastar-se pelo asfalto por 20 ou 30 metros.
Para ser eficiente, no entanto, o uso do capacete deve obedecer a algumas regras básicas: a começar pela obrigatoriedade de possuir a logomarca do Inmetro, entidade que atesta a qualidade do produto, colada no casco ou costurada em sua parte têxtil e dispositivo refletivo de segurança nas laterais e parte traseira de no mínimo 18 centímetros quadrados. Além disso, é aconselhável que o motociclista verifique se a peça está confortável, utilizando-a por, pelo menos, cinco minutos antes de comprá-la, com o fecho de segurança fechado. O capacete deve ficar bastante justo, mas não desconfortável. Uma dica para verificar o tamanho ideal da peça, segundo a EBF Capacetes, é medir com uma fita métrica o diâmetro da sua cabeça e escolher o número do modelo conforme o resultado.
Outro cuidado indispensável diz respeito à viseira, peça que irá protegê-lo de pedras, poeira, chuvas e demais objetos. Veja se abre com facilidade, se veda a entrada de chuva e de vento e, muito importante, se não embaça com o choque entre o ar frio e o ar quente. Existem no mercado produtos para aplicar na viseira que ajudam a amenizar este problema. Lembrando: a legislação brasileira não permite que motociclistas utilizem películas escuras à noite. No caso de capacetes que não possuam viseira, torna-se obrigatório a utilização de óculos de proteção, ainda que simultaneamente aos óculos de correção. Aliás, se você utiliza óculos, sempre experimente o capacete com eles. O capacete deve permitir que o campo de visão atinja os 100%, senão, aumenta-se, e muito, o risco de acidentes. Por fim, lembre-se, ser pego sem capacete acarreta multa de R$191,54, 7 pontos na carteira e suspensão do direito de dirigir.
Diante disso não entendo como o Vereador Emerson Aguiar posso apresentar um projeto de lei que proiba o uso de capacete em nossa cidade, conforme li no blog interligado, uma parte do povo de nossa cidade já pilota moto sem capacete, ainda mais com um incentivo desses. Espero sinceramente que o nobre parlamentar volte atrás com esse seu projeto, pois não tem cabimento isso. 

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