Irmã Dulce, Ayrton Senna, Chico Buarque. Estes são dos grande nomes indicados em recente pesquisa da revista Isto É, para ocupar o título de Brasileiro do Século. Entretanto, será justo dar esse mérito apenas a uma pessoa? Não será todo o povo brasileiro, o grande merecedor da honraria?
Em primeiro lugar devemos ver o povo como um grande religioso, não pela grande maioria praticar uma religião, mas por fazer milagres como comer, se vestir e pagar o aluguel com um salário mínimo. Outro fator com "forças intrigantes" pedentes,´é como o povo sobrevive mesmo dependendo do transporte coletivo e INSS. Perguntem ao Chico Buarque se ele já precisou do SUS, que está falido, sem remédios e com os hospitais lotados. Ponto para o povo do Brasil.
Um segundo aspecto que faz da plebe brasileira a grande merecedora do prêmio é ser um esportista nato. Não se trata de sermos os primeiros do mundo no futebol ou do Ayrton Senna ser do Brasil. Os esportes referidos precisam de muito mais audácia e paciência. É o caso das corridas da inflação, levantamento e carregamento de políticos desonestos e dribles no desemprego.
No último aspecto sobre o qual podemos ver nosso candidato ao título, é o artístico. O povo é um ator de primeira linha, melhor que Fernanda Montenegro pois a barriga dela não ronca de fome durante os espetáculos. O pobre é um artista da vida pois quando, por exemplo, chega o carnaval ele finge que existe justiça e igualdade social e brinca com os ricos, brindando a alegria e dinheiro deles.
Assim, o brasileiro do século não é um brasileiro e sim o povo brasileiro que é o esportista que corre da crise, o religioso que faz milagres com o salário mínimo e o artista que ri de sua desgraça.
Colaboração: Sanmya Nabya
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